segunda-feira, 2 de maio de 2011

Como ser um crente frustrado

Esboço da pregação de domingo dia 01/mai

Título:Como ser um crente frustrado

1-Sendo um ser espiritual preso a uma alma e vida carnal.
Não priorizando a existência espiritual com suas necessidades intrínsecas.
Deixando assim de conhecer a sua identidade em Cristo, como filho de Deus, e deixando de conhecer aquilo que Cristo conquistou na cruz para nós.

2-Não tendo um propósito cristão firme na vida.
Sem um propósito, vez ou outra nos sentiremos/perceberemos inúteis.
Quando não priorizo nada, minha vida se torna vazia de sentido, mas quando supervalorizo coisas fúteis, minha vida se torna vazia de sentido e eu me torno mesquinho.

O mesquinho faz tempestade em copo d'agua, afinal o copo d'agua é a sua vida.
Por um lado ele se contenta com futilidades, por outro ele se desestabiliza e até desmorona por coisas pequenas.

3-Tendo um propósito cristão, não o priorizar e não trabalhar duro nele.
Ficar esperando que Deus ou a vida me leve aos meus alvos ou os traga para mim, na verdade me trará a frustração de não alcançar.

Muitos preferem lamentar o que não possuem, enquanto outros superam a si e as suas circunstâncias transformando a sua realidade.

4-Exigindo de si mais do que você pode oferecer ou fazer.
Trazer uma carga sobre si maior do que a suas próprias forças te deixará frustrado por não alcançar o impossível.

5-Oferecendo e fazendo menos do que você pode.
Assim ficará frustrado por não alcançar o possível.

Precisamos continuar sempre acreditando que o Evangelho é transformador. Ele transforma indivíduos e consequentemente transforma sociedades. E como cidadãos do Reino de Deus devemos firmar nossas vidas em propósitos coerentes com a fé nesse Evangelho.

Não esqueçamos: pessoas valem muito mais que coisas. E a nossa satisfação não é o consumo. Mas o serviço, a identificação com Cristo quanto a Sua vida e quanto a Sua obra.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Considerações acerca de revoluções pessoais

Os caminhos trilhados durante as mudanças são no mínimo desconhecidos. Reformular minhas próprias convicções, reavaliar hábitos que na minha prática diária se tornaram vazios de sentido. Confrontar minhas intenções e modos de agir e criticar as ideias que me cercam.

Revolucionar-se não é tão simples porque é preciso lidar com as complicações que produzimos ao longo da vida. Mas revolucionar-se é libertador! É libertador quando não nos perdemos completamente saindo da simplicidade de Cristo.

Como são caminhos desconhecidos e como nós somos seres com uma natureza corrompida pelo pecado; quando eu revoluciono a mim mesmo eu me levo para onde?

A boa revolução exige uma substituição de sistema. Substituir coisas más por outras coisas más é somente simulação de liberdade. É ser transferido de um presídio para outro: pode-se ter algum conforto ou benefício extra, mas é um presídio.

O processo de mudança em si precisa conter já a semente da nova vida.
Se eu quero sair de um esquema onde pessoas me subjugam ou me ferem, preciso fazê-lo sem ódio ou rancor.
Se eu quero largar os meus erros, preciso estar num processo chamado santificação. Santificação para mim traz a idéia de movimento em direção a algo, a santidade.
A ira do homem não produz a justiça de Deus!

Eu preciso mudar meu sistema interno. A lógica interna que se corrompeu.
É comum mudarmos de posição nas batalhas, mas é raro mudarmos o esquema do jogo. Mudar os alvos, rever os objetivos.

Eu preciso entender que a grande revolução não é externa, não é condenar e decapitar os meus opressores humanos, ou detonar os lugares onde sofri.
É sair para dentro de mais compaixão. É sair debaixo do julgo dos homens sim, mas para voltar a eles servindo-os em amor. Este é um dos paradoxos mais lindos do Reino!
Eu, ao me tornar livre em Cristo, vivo uma submissão mais essencial, mais entranhada, compreendida no íntimo, valorizada, útil para o próximo.
A revolução cristã não é egocêntrica, não é rancorosa, não é ensoberbecida, não é injusta...Sim a revolução cristã é em amor e é amor.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Refletindo acerca de obediência

Estou postando aqui uma reflexão de uma irmã e amiga nossa, a Lorena.

Até que ponto é correto obedecer?
Até o ponto em que sua consciência entender.
Disso não falo de obediência a Deus, mas aos homens!
De que vale para Deus um exército de homens sem entendimento, obedecendo cegamente a homens que "detêm o poder e a voz de Deus"?
No que é proveitoso para o Espírito que Ele se comunique por telefones humanos?
O Espírito nos foi dado para uma comunicação direta!
Para um diálogo específico comigo e com você. E muitas vezes outros nunca poderão entender.
Seria infantil de minha parte, achar que Deus só vai falar coisas sobre mim para mim (não foi assim com o rei Davi). Mas achar que Deus só vai me confrontar ou se comunicar comigo através de outros seria burrice.
E esse é o ponto: Deus não quer seguidores "burros", que entendem apenas palavras bem aglutinadas e impostadas. Deus quer um exército forte em conhecimento (amarás o Senhor teu Deus de todo teu entendimento) pessoal sobre Ele. Pessoas que andem perto dEle e por isso andam juntas, pois têm um amigo em comum, mas sua comunicação com cada um é direta!

Lorena



Basta ler com atenção para notarmos que a autora do texto não nega os princípios tradicionalmente acolhidos pela igreja: submissão, obediência. Mas não negar não significa torná-los ideias "intocáveis". Pelo contrário, exatamente por serem princípios importantes devem ser alvos de nossa criteriosa avaliação. Precisamos entender os princípios para não sair deles, para enxergar sua aplicação mesmo em situações incomuns.
A má aplicação dos princípios distorcem o entendimento dos fiéis. Mas quem aplicou mal? Nós mesmos. Não só os líderes, somos nós todos.
Nós entregamos para outros a responsabilidade que é nossa, e esses outros, bem intencionados ou não (depende da sorte), acabam tentando fazer por nós o que ninguém pode fazer: se relacionar com Deus.

No mais, amemos. Não só de palavras, mas em atos e em verdade.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sobre Tradições e Costumes dos Evangélicos - Parte I

Um dos grandes problemas nas igrejas evangélicas (católicas também) é as pessoas não entenderem a diferença entre Tradição e Escritura.
A Tradição tanto pode ser boa como pode ser ruim. A Escritura, no entanto, é sagrada.
A Tradição é fruto de uma interpretação temporal da Palavra de Deus. As Palavras do Senhor não passarão.
A Tradição vem da forma como um grupo em determinado tempo na história estabelece seu jeito de agir e comportar-se numa realidade terrena a partir da sua percepção da Palavra.
Um bom costume, enquanto ele for coerente com a realidade das épocas, deve ser preservado. Nós precisamos da profundidade histórica.
Não é porque o tempo mudou que a igreja vai substituir todos os seus costumes e não ter Tradição.
Por outro lado um costume novo não tem por que ser uma ameaça à Palavra simplesmente porque é diferente ou mesmo contrário à Tradição. O critério sobre os novos costumes e as novas maneiras de manifestar a fé não deve ser a Tradição mas sim as Escrituras. A Tradição contribui, sem dúvidas. Deve ser levada em conta por que traz a mensagem de vida de comunidades inteiras que viveram a fé antes de nós.
As comunidades cristãs vivem experiências com o Evangelho e por meio dessas experiências estabelecem meios de viver, de modificar a realidade, de expressar fé publicamente. Naturalmente estabelecem práticas devocionais edificantes. Mas não deveriam ESTABELECER como REGRAS para enquadrar a vida cristã. Estabelecer sim como hábitos, costumes, BONS costumes. Mas não como verdades absolutas que acabam por promover divisões no corpo e que incontáveis vezes servem para os "Lobos" como "instrumento sacralizado e sacralizante" de domínio e exploração dos fiéis.

Irmãos, é um assunto longo e muito bom. Paz! Depois tem mais.
Obs.: Lembrando que o objetivo não é destruir, mas compreender melhor para crer mais e expressar melhor.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O passado sozinho não é vida agora

A ação de "buscar a Deus" é um dos principais parâmetros para entender como o meu relacionamento com Deus está.
Se qualquer coisa que seja me faz parar de buscá-lo e eu me convenço a tentar simplesmente preservar minhas memórias quanto a esse relacionamento, eu já deveria mesmo era saber que o mesmo está cambaleando e próximo de um trágico fim.
Ostracismo, paralisia e morte.
A vida com a sua dinâmica característica está perdida.

Por mais que eu seja capaz de me lembrar das experiências do meu passado com Deus, se essas mesmas experiências não me motivam e impulsionam na busca de novas experiências, mesmo simples, mas constantes, diárias, então essas memórias estarão, no que diz respeito ao poder de vida, mortas.

A sede de buscar a Deus garante experiências novas e vivas que vão fazendo das memórias um rico e poderoso depósito fornecedor de matéria prima para o presente do relacionamento. As lembranças devem manter sua unidade com o agora, a vida agora que constrói também o futuro. Relacionamento com Deus é vida inteira.
O passado confere consistência e profundidade ao presente. Mas o passado sozinho não é vida agora.

Eu não deixaria de rever minhas experiências passadas com Deus, nem sob o medo da possibilidade de descobrir que essas experiências foram na verdade uma ilusão minha, uma interpretação ingênua ou um engano qualquer. Claro, isso poderia ser de certo ponto de vista algo destroçador, mas minha busca por Deus é Hoje. Quero conhecê-lo num processo que eu sei ser permanente, esteja onde eu estiver dentro desse processo. O indispensável é estar no processo, estar me relacionando hoje, buscando sempre.

Por outro lado, não seria justo comigo mesmo eu fazer uma revisão das minhas memórias com Deus fora da ação de buscá-lo, fora do trabalho de conhecê-lo. Seria entregar memórias preciosas que se discernem espiritualmente a uma mente fria que trabalha dentro de uma perspectiva estritamente natural.

Não deixemos de lembrar também que buscar a Deus não é o mesmo que buscar o que eu quero que Deus seja ou faça, nem é o mesmo que buscar meramente as manifestações sobrenaturais do Seu poder.

Quero conhecer e prosseguir conhecendo ao Senhor.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Refletindo

O que é uma comunidade cristã, Jesus?
Qual a sua realidade?
Como os interesses coletivos podem competir com os egos inflamados?
Como os objetivos de uma "igrejinha" pode concorrer com a indústria do entretenimento pela atenção dos seus membros?
Quantas curvas terá que fazer em si mesma para atender a necessidade da sua juventude?
Como contará com o trabalho dos que só trabalham pelo salário?
Qual é o sentido de uma comunidade cristã onde os que trabalham nela só o fazem quando estão desocupados (adolescentes ou desempregados) ou tem na "igrejinha" sua única fonte de renda?
Como preservar a pureza das motivações associando-as com a qualidade dos trabalhos?
Meu Jesus, pensar nisso é um mar de tristezas e desilusões. Eu não sirvo pra mover os corações.
Não enquanto eu acreditar tanto na necessidade de um espírito voluntário.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Gente preciosa e rara

Conheço algumas pessoas comprometidas com a verdade, e isso é uma das coisas que mais me deixa feliz de ver em alguém.

Um comprometido com a verdade, não estagna a máquina do conhecimento. Ele não pára de buscar.
Não fica a observar a vida toda, pois seu compromisso em conhecer é também compromisso em atuar.
Sabe que por mais que saiba é sempre incompleto.
Sabe que mesmo as suas melhores intenções ou mais sinceras experiências, não são incontestáveis provas acerca de nada que lhe seja externo.

É capaz de ouvir, não sai atropelando as pessoas com suas descobertas e novidades, mas se o faz logo se arrependerá.
Desconfia de si, não porque não creia no acerto, mas porque sabe que isso é necessário para chegar onde se quer chegar: ao conhecimento da verdade. E esse conhecimento é passado, presente e futuro. Por isso conhece e prossegue em conhecer.

Deus seja louvado por colocar juízo nos seres humanos, que mesmo em queda podem aproveitar para pedir misericórdia e conselho a Deus. Ao homem caído nada mais óbvio que humilhar-se. Por falta disso a fé não vem a muitos. O dom é barrado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um protesto aos evangélicos

A igreja não precisa ser um lugar de massificação do pensamento. A fé cristã, ao contrário do que muitos pensam, não exige a irracionalização dos fiéis.
Então chega de chantagem emocional em nome de Deus! Chega de ameaças psicológicas em nome da fé.
A igreja precisa aprender a respeitar as pessoas.
Eu incentivo aos meus irmãos, sem medo: pensem, questionem, critiquem, leiam.
Precisamos colocar toda nossa capacidade de raciocinar a favor da nossa fé. O que não significará que a estamos maculando ou tentando sustentá-la com argumentação humana. Significará sim que estaremos tentando nos envolver nela com todo nosso ser.

A opressão costuma ser tão grande no meio evangélico, que aqueles que resistem à tentativa das lideranças eclesiásticas de "ilegalizar a individualidade" são obrigados a conviver com sua racionalidade como se essa fosse uma inimiga de sua fé. Para muitos "crentes" basta um semestre de faculdade para ver desmoronar suas "convicções cristãs". É que eles se vislumbram com o pensar científico cheio de critérios racionais (planta não cultivada na maioria de nossos arraiais evangélicos). Sejamos critériosos já! -- conclamo a irmandade.
Um basta na opressão de uma cultura tão mesquinha e que não pode conter a preciosidade do evangelho.

Precisamos colocar à prova a forma como nós estamos tratando esse evangelho e como estamos expressando-o. Precisamos conferir com as escrituras se estamos interpretando da forma certa.
Há quem perca tempo duvidando da capacidade de interpretar as escrituras. Sim somos limitados e mesmo incapazes, mas o evangelho está ao alcance. Isto porque tem haver com a capacidade e intenção de Deus de se comunicar conosco.
Mas se nós por ambição, vergonha ou preguiça o distorcemos, nada tem isso haver com a clareza do evangelho. "Os homens amaram mais as trevas do que a luz".

Outra vez digo: basta de opressão em nome de Deus, basta de chantagens em nome da fé, chega de manipulações.

Igreja, produza um pensamento e uma cultura à altura!
Não precisa ser uma cultura de doutores em teologia, mas uma que preserve o conteúdo do evangelho na sua simplicidade e que não alimente líderes manipuladores e opressores, que não sacralize essa manipulação e opressão, que não dissemine estúpidas discriminações, que não semeie divisões ridículas entre o povo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Mercenários, lobos e salteadores em contraste com o Bom Pastor

A reunião ontem(18/fev) foi na casa da Mônica, tia do André Calixto.
A leitura sugerida foi Jo 10.1-18. Texto onde Jesus diz as conhecidas palavras: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância", e diz também "Eu sou a porta das ovelhas", "Eu sou o bom Pastor", "o Bom Pastor dá a Sua vida pelas ovelhas", "Ninguém tira a minha vida, eu voluntariamente a dou".
Conversamos sobre o mercenário que lida com as pessoas mas o seu interesse não é a ovelha, mas o salário, o ganho próprio. E esse ao ver vir o lobo abandona as ovelhas e foge. Não é uma causa própria dele onde ele se envolve por amor as ovelhas. Assim são os muitos guias religiosos de diversas ordens, também políticos e até artistas e todos os que lidam com o povo. Uns entram por um lugar que não é a porta do aprisco, pois são ladrões e salteadores, e outros estão ali com motivações individuais diversas.
Mas Jesus dá às ovelhas, que somos nós, um valor que só o pastor dá as ovelhas que são suas. E Jesus dá a Sua vida para resgate das Suas ovelhas. Ele as ama, e ao vir o lobo não as abandona jamais, não é de seu caráter abandoná-las. Jesus conduz as ovelhas para os pastos verdejantes e às águas tranqüilas.

Nós como discípulos de Cristo devemos exercer o ministério de fazer discípulos tendo como visão norteadora o valor que Jesus dá às suas ovelhas e a forma como Ele as ama, nossa missão é portanto, cooperar com o perfeito Pastor de nossas almas em Seu perfeito amor pelas ovelhas.
Conversamos também sobre como alguns falsos líderes conduzem os pessoas a buscarem a satisfação individual e faze-as acreditar que a prosperidade material e terrena é a melhor manifestação do amor de Deus e do poder do evangelho. O povo então vive apenas em torno de seus interesses apoiando-se na crença de que servem a Deus por estarem usufruindo dos favores terrenos como conseqüência do poder do evangelho.

Nós porém cremos que a melhor manifestação do evangelho é o amor, é o dar a outra face, é o buscar o interesse do próximo em favor do próximo, é vencer o egocentrismo, é vencer a vaidade, é liberar perdão, é arrepender-se.

Como você pode ver foi mais uma noite de enriquecimento na Palavra de Deus.

Que o Senhor nos faça por sinal.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Linhas de diálogos

Um desafio: aprendermos a nos comunicar. Que tal aproveitarmos esses tempos de paz entre nós para desenvolver linhas de diálogo? Pois imagino o tamanho deste ponto fraco nosso. Se não temos o hábito de dar as mãos na paz é arriscado esperar desenvolvê-lo em tempos de dificuldades e de conflitos. Eu não desejo o dia mau, pelo contrário trabalho para evitá-lo, mas se vierem dias em que alguns de nós na comunidade tenhamos alguma desavença, que as linhas de diálogo sejam canais para a cura e a restauração da paz.
Esforcemo-nos por preservar o vínculo da paz.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sobre heresias

Você acredita que sinceridade e boa vontade são qualidades suficientes para um ministro cristão exercer o ministério da pregação e do ensino? Que a sinceridade e a boa vontade o tornam imune às tantas e tantas heresias que se multiplicam sempre mais e mais?
As heresias são tantas quanto são os espaços para elas. E os espaços para elas são tantos quanto há ignorância e maldades no coração dos homens. As heresias que mais me assustam são as disseminam na boca de cristãos sinceros. Eu não me surpreendo tanto com as heresias da IURD e cia (se bem que me surpreendo com a criatividade deles para subtrair mais), nem com as heresias dos cristãos não protestantes (adventistas, testemunhas de Jeová, Mórmons), mas as novas heresias evangélicas é que são sorrateiras, se disfarçam no meio de experiências admiráveis e até desejáveis, depois se exibem até em pessoas sérias e amáveis, provocando-nos.
Mas há sempre de se achar algo de velho mesmo nos mais novos desvios doutrinários. Há na base delas sempre uma má compreensão da doutrina da graça (nossa mais excelente doutrina), ou uma interpretação equivocada do que seja a santificação (nosso caminho diário em Deus), coisas assim, e frequentemente, utilizam-se de uma mente simplista e preguiçosa que se recusa a se comprometer com um estudo sistemático da Palavra de Deus (Bíblia) e alcança exatamente este mesmo público formado por outras mentes simplistas com o mesmo descompromisso. Que coisa terrível é quando alguém sai caçando nas escrituras argumentos para sustentar um "achismo" ou impressão. Quem lê a Palavra só pra reforçar seu jeito de pensar ou querer algo está fadado ao fracasso doutrinário.
Portanto, estejamos alertas sempre. Aconselho aos meus irmãos da comunidade a desenvolverem o senso crítico ainda mais, não para ficarem numa defensiva improdutiva, mas para serem neste mundo agentes do Reino eterno de nosso Senhor Jesus Cristo.
Guardai-nos Senhor.

Ao nosso alcance

O que está ao seu alcance para fazer contextos melhores para a vida de quem você ama?
Desde ser ecologicamente correto até se envolver em ações socialmente revolucionárias.
Está ao nosso redor em forma de multidões de pequenas e às vezes grandes atitudes, as oportunidades de viver a essência de coisas eternas. Nosso caminho prático de redenção das futilidades: viver a simplicidade de coisas eternas.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Reunião na casa do irmão Lacerda e da irmã Magali

A reunião de quinta (10/fev), foi na casa de um casal de irmãos que vieram de Pernambuco morar aqui na nossa cidade: Lacerda e Magali.
Tivemos o prazer de louvar ao Senhor ao som da potente e agradável voz da Magali, a nossa afitriã. Ficamos querendo mais! Mas eu pretendo resolver isto em breve.
Quinta é bom demais, porque ninguém tem individualmente responsabilidade pela liturgia do culto. É bom demais estar em meio a movimentação da igreja em adoração(o culto como um todo). Mais livre para curtir a minha valiosa "anonimidade". Mais livre para perceber que o Espírito Santo é o verdadeiro guia da igreja (e isso não significa desordem, nem significa só mover sobrenatural). O Espírito Santo produz ordem e decência em liberdade que promove edificação.
Na sequencia o Lacerda leu Ec 12.13,14 e a Maíra leu II Co 5.18-21.
Todos conversamos sobre como viver os desafios à sobrevivência sem inverter os valores das coisas. Como evitar que coisas pareçam ter para nós mais valor que pessoas? Afinal, como viveremos a nossa missão de embaixadores de Cristo, se dissermos ao mundo com nossas atitudes que as coisas e a nossa luta por sobrevivência material nos fez esquecer o amor e a eternidade?
Exercitaremos então a DEMONSTRAÇÃO do amor e a valorização da simplicidade desse evangelho que se revela no servir, no estender a mão, no oferecer atenção.
Foi uma noite muito boa. Foi bom ver os irmãos, conversar com eles e foi boa a companhia das crianças da casa, Israel e Rebeca. Que crianças espertas e de personalidade envolvente!

Por tudo isso: Graças a Deus!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Uns aos outros, uns pelos outros

O que seria de uma comunidade cristã se os indivíduos que a formam não se ocupassem uns com os outros? Se a fé de um não motivasse o outro?
Graças a Deus que nos juntou para que os irmãos cooperem entre si. Para que sejam responsáveis uns pelos outros, sem que sejamos donos de ninguém. Não precisamos subjulgar, dominar ou manipular. Não iremos explorar, usar ou nos aproveitar uns dos outros.
Aprenderemos a lei do amor. Aprenderemos a vencer pelo amor. A superar limites pelo amor. A resistir diante de uma sociedade caída e às pressões culturais com amor.
Graças a Deus, que nos deu uns aos outros para que essa dura caminhada não seja solitária.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Resumo da reunião na casa do André

A reunião ontem, quinta dia 03-fev, foi na casa do André Calixto. Estavam lá: Marlon, Sâmia, André, Neyla, Luiz Paulo, Cristiane, Dennis, Rachel, Otacílio e Tereza.
Iniciamos com o Otacílio ministrando o louvor, foi aquele momento insubstituível de devoção.
Depois tivemos um momento em que a Tereza fez uma leitura à sua escolha, Salmo 32, e compartilhou reflexões sobre ele.
Após isto, a conversa foi em torno da pergunta: o que você entende que Deus espera de você nestes dias para produzir um tempo mais frutífero?
E as respostas apontavam para esta palavra: DEVOCIONAL. Ou seja, disciplina e devoção em buscar a Deus.
A seguir lemos Ap 2, a carta à igreja de Sardes. A conversa dessa vez foi em cima da seguinte pergunta: Por que uma igreja e uma pessoa, mesmo com as características da igreja de Sardes, quem lê entenda, pode estar em estado de abandono ao primeiro amor?
A maioria comentou, e aí você imagina como a reunião foi preciosa e enriquecedora.
Louvado seja o Senhor em sua misericórdia e graça abundante.
No mais, foi aquele momento de comunhão que só pode haver no Senhor.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Promovendo mudanças

Ora, se está ao nosso alcance o promover mudanças, bastará que as coisas a serem mudadas comecem a nos indignar profundamente. Mas se o inimigo planta em nós a indiferença, e nós deixamos a semente se desenvolver, ele consegue assim neutralizar nosso poder. Pois nisto consiste o nosso poder de transformação da realidade: em haver compaixão. Se formos movidas por compaixão nos indignaremos
com tudo que fundamenta e promove a injustiça e o dano. E, se agirmos em compaixão, estaremos construindo dias melhores e lugares melhores, pois temos em Cristo autoridade para, com Ele e por Ele, estabelecermos o Reino de Deus. Não sejamos achados em indiferença enquanto Deus quer contar conosco para acudir aos necessitados, resgatar os perdidos, defender os indefesos. Ele colocou em nossas mãos o remédio, a comida, a roupa e a "espada", temos uma tarefa e uma missão.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Movimentando

É possível fazermos história? Não só é possível como é imprescindível que nossas atitudes promovam mudanças memoráveis. Eu não consigo subestimar a preciosidade e grandeza da obra de Cristo em cada um de nós; nos tornando luz, luz para iluminar as trevas. O mesmo Espírito que opera em nós o querer também opera o realizar. Juntemos nossa coragem e sejamos ousados. Sejamos UM para que o mundo veja Jesus e assim cumpramos nossa missão: viver e pregar o evangelho por inteiro.